Ele como um outro qualquer que respira foi perdendo e
se perdendo.
Eram tão simples seus anseios e tão tenras suas esperanças
que chorei.
Seu mundo dentro de sua grandiosa fantasia era diminuto
e sozinho.
Era tão doce sua ousadia, tão triste seu olhar de poesia e
era assim.
Depois dos oito anos nada mais se há de fazer
Dizem especialistas que tudo que se é nesse tempo se torna
Ou homem ou moleque, ou herói ou vilão, ou isso ou aquilo.
Com ele foi assim, oito anos e já o mundo cabia nele
Mente velha num corpo criança, fantasias pueris e nem sorri.
Hoje ele tenta pensar, o que fazer com tanta vida que ainda há?
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